Ontem (05 de novembro) comemorou-se o dia do cinema brasileiro. Nem ia postar nada relatando, já que aqui eu quase não falo de outra coisa que não o nosso cinema. Esse blog deveria se chamar Gilberto Cinema Brasileiro (risos).
Em 1896, chegaram ao Rio de Janeiro aparelhos de projeção cinematográfica, em 1898, foram realizadas as primeiras filmagens no Brasil. Somente em 1907, com o advento da energia elétrica industrial na cidade, o comérciocinematográfico começou a se desenvolver.
Nesta fase predominaram filmes de reconstituição de fatos do dia-a-dia. A partir de 1912, das mãos de Francisco Serrador, Antônio Leal e dos irmãos Botelho eram produzidos filmes com menos de uma hora de projeção, época em que o cinema nacional encarou forte crise perante o domínio norte-americano nas salas de exibição, os cine-jornais e documentários é que captavam recursos para as produções de ficção.
Em oposição às produções paulistas e cariocas, surgem cineastas independentes que a partir da década de 60, buscam manter a pretensão artística da Vera Cruz, como por exemplo Walter Hugo Khouri, e uma esfera neo-realista, com o filme “Rio 40°” de Nelson Pereira dos Santos. Nesta fase há o fenômeno de filmes feitos na Bahia, por baianos e sulistas, como o “Pagador de Promessas”, é o surgimento do Cinema Novo, movimento carioca que abarca o que há de melhor no cinema nacional, época de intensa produção e premiaçãode nomes como os de Glauber Rocha, Paulo César Sarraceni, Ruy Guerra, entre outros
Por Fernando Rebouças
Disponível em: http://www.infoescola.com/cinema/historia-do-cinema-brasileiro/
Mas depois disso ainda vieram as tão criticadas pornochanchadas, o cinema marginal, a “era” Embrafilme, os anos de crise instaurados por Fernando Collor, a retomada iniciada com Carlota Joaquina – Princesa do Brasil, a popularidade tão comentada da Globo Filmes...
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